O Profissional de Logística: Como construir um networking de forma eficaz?

O profissional de logística pode construir um networking sólido e estratégico adotando uma série de práticas voltadas à visibilidade, relacionamento e troca de conhecimentos. Aqui podemos recomendar algumas formas que poderão se tornar eficazes:

Participação em eventos da área em que atua

– Feiras, congressos e workshops, ou Seminários e Comitês Técnicos desenvolvidos pelas Associações e Entidades de classe do Mercado Logístico, são ótimos pontos de encontro com outros profissionais e empresas.

– Aproveitar para trocar contatos, conhecer novos profissionais da área, participar de debates e seguir os palestrantes nas redes sociais.

profissional de logística networking

Uso estratégico do Linkedin

– Mantenha um perfil atualizado, com foco em resultados e experiências específicas da sua atuação nas empresas em que tenha atuado nas áreas de logística (KPIs, redução de custos, gestão de resultados, experiencias em controle e gestão de operações, segmentos que tem atuado – etc.).

– Participação de grupos relacionados à cadeia de suprimentos, logística reversa, transporte, inovações tecnológicas e outros.

– Publique ou compartilhe conteúdos relevantes, como cases de sucesso, tendências de mercado ou desafios enfrentados.

Associações e Entidades de Classe

– A participação junto às associações e entidades de classe torna-se importante para o profissional, no sentido de ter maior visibilidade junto ao mercado/segmento em que está engajado.

– Filie-se a organizações como ABRALOG, GCCA, ABOL, SETCESP, Sindilogística, entre outras.

– Essas entidades promovem encontros, fóruns e comitês técnicos para discussão e debates, em que você poderá conhecer profissionais influentes da área.

Curso de Extensão Curricular e Certificações

– Através de cursos de MBAs, pós-graduações ou certificações (como APICS, Lean Logistics, Green Belt), você estará lado a lado com outros profissionais interessados em crescimento, o que favorece o networking, assim como uma troca de experiencia importante para os profissionais engajados.

– Grupos de estudo e projetos também são ótimas oportunidades para aproximar os participantes.

Networking Interno (na empresa)

– Converse com colegas de outras áreas, como comercial, compras, produção, recursos humanos e T&I — muitos projetos de logística envolvem colaboração e compartilhamento de conhecimentos da sua área.

– Isso pode abrir portas para indicações, promoções e até convites para eventos externos.

Voluntariado e Mentorias

– Ofereça-se para mentorear profissionais iniciantes ou ser voluntário em organizações que trabalhem com logística (como ONGs que atuam com coletas e distribuição de doações).

– Isso amplia sua visibilidade como líder e conector.

Para concluir a participação do profissional em um networking de forma elegante e eficaz, você pode seguir alguns passos que reforcem os vínculos criados com outros profissionais do mercado, de forma a deixar as portas abertas para futuras interações e demonstrar profissionalismo.

Isso pode ser feito da seguinte maneira:

– Agradecer e valorizar o aprendizado junto aos contatos feitos e experiencias que poderá

 compartilhar;

– Reconhecer as experiências de formas enriquecedora para sua carreira profissional;

– Reforçar sempre a sua disponibilidade de estar mantendo contatos e participando dos grupos de interações profissionais;

– Ser sempre cordial e profissional em todos os seus contatos, de maneira a ser considerado sempre pela sua participação nos Grupos a que teve oportunidade de estar presente.

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Ozoni Argenton

Ozoni Argenton

CEO na OAJ Consult – Consultoria & Assessoria Empresarial. Executivo com sólida experiencia e atuação no segmento de Logística Empresarial e Logística Integrada, com Especialização em Logística Frigorificada – Cadeia do Frio. Como Executivo C-Level, atuou em empresas como: SPA – Santos Port Authority(CODESP), McLane do Brasil AS, Protege AS – Transportes & Segurança de Valores, Comfrio Soluções Logísticas AS, Martin Brower do Brasil SA, Philip Morris do Brasil AS, Danone Group AS. Membro do Conselho Executivo da ABRALOG – Associação Brasileira de Logística.

e-mail:[email protected] | Linkedin: linkedin.com/in/ozoni-argenton-junior-29ab8420

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O Brasil teve um gasto estimado de US$ 2,3 bilhões com demurrage em 2024, de acordo com estudo da consultoria Bain & Company. O termo se refere aos custos gerados pela sobre-estadia de navios nos portos para carga e descarga, configurando-se como um dos principais gargalos da logística portuária nacional. Segundo o levantamento, o volume total movimentado nos portos brasileiros foi de 1,32 bilhão de toneladas em 2024, mantendo um crescimento anual composto (CAGR) de mais de 4% desde 2020. No entanto, os custos associados ao tempo parado dos navios impactam diretamente o preço final de produtos de exportação, como minério de ferro, soja, milho e petróleo, além de insumos importados como fertilizantes e derivados de petróleo. Ineficiência portuária e demurrage no Brasil Apesar de avanços em infraestrutura nos últimos anos, o estudo aponta que a gestão de demurrage segue como desafio crítico. Apenas em 2023, a Antaq registrou 150 mil horas de paralisações nas operações portuárias. Entre as principais causas, estão condições climáticas, congestionamento de terminais, burocracia e infraestrutura deficiente, que juntos responderam por mais de 75% dos atrasos. Com uma previsão de crescimento de 8% nas operações portuárias, a consultoria ressalta que o cenário tende a pressionar ainda mais os custos logísticos caso não haja ações preventivas coordenadas. “Apesar das recentes melhorias na infraestrutura e eficiência dos portos no Brasil, ainda assim se faz necessária uma gestão ativa de demurrage como elemento crítico das estratégias operacionais, para assegurar melhores resultados”, aponta o estudo. Estratégias para reduzir o custo com sobre-estadia Com base em projetos realizados no setor, a Bain estima que é possível reduzir o tempo de demurrage em mais de 50%, desde que sejam adotadas práticas estruturadas. A consultoria propõe cinco medidas principais: • Análise detalhada das causas-raiz do demurrage por tipo de porto e produto. • Criação de equipes ágeis para monitorar e gerir ativamente os atrasos. • Redesenho de processos e revisão de políticas de decisão com foco em responsabilização e transparência. • Revisão das regras de negócio relacionadas à demurrage, com definição de parâmetros objetivos. • Investimentos em ferramentas digitais e infraestrutura, com uso de inteligência artificial e dados para melhorar a previsão e correção de gargalos. Essas iniciativas, segundo a Bain, têm potencial de gerar retorno financeiro no curto prazo e mitigar os impactos da ineficiência logística no transporte marítimo de cargas. A análise reforça que, diante da complexidade do comércio exterior brasileiro, controlar os custos com demurrage é essencial para manter a competitividade das exportações e o equilíbrio dos preços no mercado interno.
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